O governo paulista ainda não esclareceu se o risco está restrito apenas a destilados nem informou quais marcas foram adulteradas. Além disso, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que não há evidências de que o crime organizado, por meio do Primeiro Comando da Capital (PCC), tenha sido responsável pelo esquema de bebidas adulteradas, o que diverge da principal linha de investigação da Polícia Federal (PF).

O que é metanol e para que serve?

O metanol, substância usada em solventes e combustíveis, é altamente tóxico e não pode ser ingerido. Em bebidas adulteradas, ele é usado como substituto ilegal do etanol, cortando custos de produção. Pequenas quantidades já podem causar efeitos graves, como náuseas, perda de visão e até morte.

O risco se concentra principalmente em destilados adulterados, como vodca, uísque e gin, mas autoridades reforçam que ainda não há clareza sobre quais marcas ou lotes foram contaminados.

A identificação de uma possível intoxicação não é imediata. Os sintomas costumam aparecer entre 12 e 24 horas após o consumo, o que atrapalha o diagnóstico precoce. Além do mal-estar geral, um sinal de alerta importante é a alteração visual, que pode começar com visão borrada e evoluir rapidamente.

Quem apresentar esses sintomas depois de ingerir bebida alcoólica deve procurar atendimento médico de urgência. O tratamento envolve o uso de antídotos, como etanol farmacêutico ou fomepizol, além de hemodiálise em casos mais graves, para remover a substância do organismo.

Para reduzir os riscos, o Ministério da Saúde e especialistas recomendam evitar o consumo de bebidas sem procedência clara, especialmente as destiladas, até que a situação seja melhor esclarecida.



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