O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou na quinta-feira 2 a proibição do uso de “linguagem inclusiva” nas escolas públicas do país.
A ordem se soma às novas normas de disciplina no sistema educacional estabelecidas em agosto, seguidas de novas regras de cortesia escolar em setembro.
“A partir de hoje, está proibido a ‘linguagem inclusiva’ em todas as instituições de ensino público do nosso país”, afirmou o mandatário no X.
Além de sua mensagem, Bukele publicou o memorando da ministra da Educação, capitã Karla Trigueros, que instrui os diretores das 5.100 escolas públicas sobre a proibição.
“Palavras como ‘amigue, companheire, criance, todos e todas, alumn@, (…) ou qualquer outra deformação linguística que aluda à ideologia de gênero não serão admitidas sob nenhuma circunstância”, advertiu Trigueros.
A eliminação da “linguagem inclusiva” busca “o bom uso” do idioma e “evitar interferências ideológicas ou globalistas que possam prejudicar o desenvolvimento integral dos estudantes”, aponta.
O sindicato de professores da Frente Magisterial Salvadoreño considerou essas regras uma “militarização” do sistema escolar.