Saiba como diferenciar caso de emergência e urgência médica – CartaCapital

Saber quando procurar um pronto-socorro em casos de emergência ou urgência é essencial para garantir o atendimento médico adequado e preservar a saúde. Muitas vezes, identificar os sinais de gravidade permite que a pessoa receba cuidados imediatos, evitando complicações e aumentando as chances de recuperação. Reconhecer esses momentos faz a diferença entre um cuidado preventivo e uma intervenção que pode salvar vidas. Veja a seguir!

Casos de emergência médica

Segundo o Dr. Anthony Gueratto Klepp, coordenador do Pronto-Socorro do Hospital Albert Sabin (HAS-SP), devem ser tratados como emergências médicas:

  • Quadros como perda de consciência;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor forte no peito;
  • Sinais de acidente vascular cerebral (AVC);
  • Traumas graves.

“Nestes casos, a procura imediata pelo hospital é fundamental. A demora no atendimento pode trazer riscos sérios para a saúde do paciente”, alerta.

Ele lembra ainda que episódios de hemorragias intensas, reações alérgicas severas, queimaduras graves, afogamento e convulsões prolongadas também entram nesta categoria e precisam de avaliação imediata. Outros sinais de perigo que exigem procura rápida ao pronto-socorro incluem:

  • Dor abdominal súbita e aguda;
  • Perda repentina de visão ou de audição;
  • Febre acompanhada de rigidez na nuca;
  • Confusão mental;
  • Vômitos persistentes;
  • Sangramentos que não cessam com compressão;
  • Dores de cabeça repentinas e acentuadas, diferentes das habituais.
médico e paciente vestidos de branco, sentados lado a lado e olhando para prancheta preta apoiada em mesa
Casos de urgência exigem atenção médica rápida, mas geralmente não colocam a vida em risco imediato (Imagem: Hryshchyshen Serhii | Shutterstock)

Casos de urgência médica

Por outro lado, existem situações de urgência, que exigem atenção médica rápida, mas que geralmente não colocam a vida em risco imediato. Entre elas, estão:

  • Dores moderadas a severas;
  • Febre alta persistente;
  • Vômitos e diarreias prolongados;
  • Traumas leves;
  • Alterações sensoriais sem sinais graves associados.

“É importante que a população saiba reconhecer esses sinais. Em casos graves, não hesite em procurar imediatamente o pronto-socorro. Já nos quadros de urgência, a avaliação médica rápida também faz diferença para evitar complicações. Na dúvida, procure atendimento no pronto-socorro para garantir segurança e diagnóstico adequado”, reforça o Dr. Anthony Gueratto Klepp.

Por Renata Sbrissa

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