Dia do Cliente mostra que experiência supera preço na fidelização – CartaCapital

O Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, destaca um movimento crescente no comportamento de consumo no Brasil. A fidelização depende cada vez mais da experiência oferecida pela marca.

De acordo com a pesquisa Panorama da Fidelização no Brasil, 85,2% dos brasileiros valorizam programas de fidelidade. Além disso, 83,2% afirmam que tais programas ampliam a experiência de compra. O vínculo não está restrito ao benefício financeiro, mas ao reconhecimento, ao atendimento personalizado e à criação de laços emocionais.

Para Heloisa Santana, presidente executiva da AMPRO – Associação de Marketing Promocional, cada interação deve gerar valor. “Não basta impactar, é preciso gerar valor. Cada interação deve reforçar a conexão do cliente com a marca”, disse.

Ela acrescenta que datas como o Dia do Cliente ampliam oportunidades de relacionamento. “É a oportunidade de criar experiências memoráveis, que estimulam os sentidos, aproximam o consumidor e fortalecem a lealdade.”

Live marketing em destaque

O live marketing confirma essa tendência. Segundo a ABEOC, em parceria com o Sebrae, o setor movimenta mais de R$ 1 trilhão por ano. Eventos, ativações e experiências reforçam o sentimento de pertencimento, e mais de 80% dos participantes afirmam que estão mais propensos a consumir das marcas que oferecem vivências relevantes.

Dados de pesquisas acadêmicas

Estudos da FGV (Fidelidade 5.0: Conexão Emocional é a Chave para o Sucesso – 2025) e da UFMS (Marketing de Relacionamento e Fidelização de Clientes: uma revisão sistemática da literatura – 2022) mostram que exclusividade e pertencimento têm mais impacto na retenção de clientes do que preço ou qualidade técnica.

Resultados financeiros

O retorno financeiro do engajamento também é comprovado. Segundo a McKinsey, um aumento de 10% na conexão com o consumidor pode elevar a receita em até 17%. Já a Harvard Business Review aponta que reter clientes custa até 25 vezes menos do que conquistar novos.

Heloisa resume a mudança no perfil do consumo. “No final das contas, o consumidor atual não quer apenas comprar. Ele quer sentir, viver e pertencer. As marcas que despertam sentidos e emoções estão na frente.”

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