Um dia após acompanhar em Pequim um dos maiores desfiles militares já realizados pela China, em comemoração aos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, afirmou que o Brasil está aberto a ampliar a cooperação militar com o país asiático.
A declaração ocorreu após a decisão inédita de enviar generais para atuar como adidos militares na embaixada brasileira em Pequim — até então, a única representação diplomática com oficiais de alta patente era a de Washington.
Segundo o assessor, a aproximação militar reflete o fortalecimento das relações bilaterais e ganha peso diante da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Para ele, o enfraquecimento do sistema multilateral impulsionado pela Casa Branca aumenta a necessidade de estreitar laços com Pequim e reduzir os impactos das tarifas impostas pelos EUA.
“É uma economia enorme, nosso principal parceiro comercial, essa cooperação se tornou mais importante. […] É muito importante essa relação Brasil-China. Eu acho que eles compreendem isso também”, disse Amorim em entrevista ao jornal O Globo.
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