Foi registrado pela Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar), entre o período de janeiro e 15 de agosto deste ano, 235 casos de afogamento nas praias da cidade. Já neste mesmo período em 2024, haviam sido registradas 641 ocorrências, o que representa uma redução de 63,34% no número de incidentes na orla da capital baiana.

Como alerta o órgão, com a proximidade de setembro, quando a temperatura sobe e a chuva perde força, o movimento nas praias aumenta. Por conta disso, especialistas pedem que os banhistas redobrem a atenção, principalmente nos trechos que são considerados mais perigosos.

Neste ano, as equipes da Salvamar já realizaram 37 mil ações preventivas, 65 palestras e eventos e entregaram 1.240 pulseiras de identificação para crianças nas praias. Mesmo assim, ocorreram três casos onde os pequenos se perderam dos pais.

De acordo com o órgão, praias como Jardim de Alah, Stella Maris e Farol de Itapuã são as que requerem atenção redobrada das pessoas que forem tomar banho de mar devido ao relevo morfológico, das correntes e das forças das ondas. O trecho coberto pela Salvamar vai do Jardim de Alah até Ipitanga.

O mês de março foi o que registrou mais casos. Foram 74 afogamentos, seguido de fevereiro (44), abril (40) e janeiro (34). O banho de mar deve ser evitado após longos períodos de chuva, durante frentes frias e em dias de temporal, porque o mar fica mais agitado. Os ventos ficam mais fortes, as ondas mais altas e as correntes marítimas mais intensas, o que aumenta o risco de afogamento.

Fonte: AloJuca

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