Negócios autônomos ganham espaço e atraem empreendedores no Brasil – CartaCapital

O Brasil ultrapassou 64 milhões de CNPJs registrados neste ano, segundo levantamento da BigDataCorp. Entre as empresas ativas, o número cresceu 16,11%, passando de 21,8 milhões para 25,3 milhões de estabelecimentos. Esse avanço tem impulsionado os negócios autônomos, que funcionam sem a necessidade de funcionários e oferecem uma alternativa para quem busca empreender com operação enxuta.

De acordo com especialistas, esse tipo de empreendimento atende desde profissionais que procuram renda complementar até quem planeja mudar de carreira. O modelo combina baixo custo inicial com flexibilidade, o que amplia sua adesão em setores variados.

Lojas autônomas em expansão

Um exemplo é a Minha Quitandinha, rede de franquias de minimercados autônomos que funciona todos os dias, 24 horas por dia. O sócio-fundador e CEO, Guilherme Mauri, explica que a operação não exige presença constante do franqueado.

Segundo ele, a reposição de mercadorias costuma ser feita em média três vezes por semana. Além da simplicidade, o modelo se adapta a diferentes tipos de espaço e oferece possibilidade de retorno mais rápido sobre o investimento.

Modelo validado

Para quem pretende abrir um negócio desse tipo, escolher um formato já testado é um passo importante. “Ao optar por uma franquia validada, o empreendedor tem acesso a suporte, tecnologia e treinamentos. A pessoa não começa do zero, mas o resultado depende da gestão e da dedicação de quem está à frente”, afirma Mauri.

Planejamento do investimento

Outro ponto relevante é iniciar com planejamento financeiro estruturado. O baixo custo inicial atrai, mas exige cautela. “É necessário reservar capital de giro para manter a operação até o ponto de equilíbrio e garantir estabilidade nos primeiros meses”, explica.

Ponto estratégico

A escolha da localização também influencia diretamente no desempenho. Locais com fluxo contínuo, como condomínios, empresas, indústrias e hotéis, aumentam a chance de consumo. “Um bom ponto faz diferença nos resultados e precisa ser avaliado antes da implantação”, reforça o executivo.

Tecnologia

O uso de tecnologia fortalece a gestão e reduz a necessidade de mão de obra. “Sistemas de monitoramento remoto, pagamentos digitais e controle automatizado de estoque são recursos que aumentam a eficiência. Incorporar ferramentas desse tipo torna a operação mais ágil e sustentável”, conclui Mauri.

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