As Forças Armadas Brasileiras vêm buscando reduzir a dependência de tecnologia dos EUA e de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A medida é tomada tanto por questões orçamentárias quanto por precaução diante do conturbado cenário global.
Atualmente, a maior aposta é estreitar laços militares com os parceiros do BRICS. A Sputnik Brasil preparou uma lista dos principais armamentos de países originários do grupo que podem reforçar a capacidade das Forças Armadas Brasileiras.
China
A aproximação militar com a China já rendeu ao Brasil parceria no programa de satélites CBERS (sigla em inglês para “Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres”).
Além disso, Pequim já ofereceu ao Brasil o blindado de guerra VT-4, o veículo de combate de infantaria VN-20, obuseiros autopropulsados, capazes de usar munições do padrão da OTAN, com alcance de até 54 quilômetros, e caças Chengdu J-10, que podem servir de alternativa ao modelo sueco Gripen.
Rússia
A Rússia já se mostrou pronta para fornecer equipamentos militares a países parceiros na América Latina, além de convidar aliados para exercícios militares conjuntos.
Apesar da cooperação militar entre os países ser reprovada pela OTAN, nos últimos anos, a Rússia já ofereceu ao Brasil equipamentos bélicos, como os helicópteros de combate Mi-171A3, hidroaviões Be-103, caças Sukhoi Su-35 e helicópteros de combate Mi-35M.
Índia
Brasil e Índia vêm estreitando a cooperação militar, e a expectativa é de que essa tendência ganhe novo impulso em outubro, após a visita do ministro da Defesa, José Mucio, ao país para negociar a venda do C-390 Millennium, produzido pela Embraer, e a compra de sistema de mísseis Akash, produzidos pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento da Defesa (DRDO, na sigla em inglês) da Índia.
Há, ainda, planos para ampliar a cooperação naval entre os países, por meio de programas como o Scorpion Club, baseado em treinamentos conjuntos em submarinos da classe Scorpène.
África do Sul
A Força de Defesa Nacional da África do Sul conta com uma variedade de equipamentos bélicos de qualidade, produzidos localmente.
Entre eles estão o tanque Rooikat 105, equipado com um canhão GT7 de 105 mm; os blindados Ratel 90, equipados com canhão de 90 mm; Ratel 20, com canhão de 20 mm; o tanque de batalha Olifant Mk1B; o autopropulsado G6; o veículo de reconhecimento Wasp e o helicóptero de ataque Denel Rooivalk.
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