O assassinato do cantor Jefferson Borges Fernandes, de 28 anos, ocorrido no distrito de Vila de Abrantes, em Camaçari, região metropolitana de Salvador, ganhou novos desdobramentos nos últimos dias. A Polícia Civil investiga a possibilidade de o crime ter sido motivado por um furto cometido pela vítima antes de ser brutalmente espancada e morta.

O músico foi retirado de casa e agredido por vários homens. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações apuradas, Jefferson teria invadido um apartamento no condomínio Costa das Baleias, utilizando uma farda da empresa de internet GSM Bahia, e furtado uma caixa de som. A empresa informou, em nota oficial, que o cantor já não fazia parte do quadro de funcionários desde julho deste ano e que, apesar das tentativas de contato, ele não havia devolvido o uniforme após o desligamento.

A principal linha de investigação da 26ª Delegacia Territorial (DT/Vila de Abrantes) aponta que Jefferson pode ter sido agredido por traficantes da região em represália ao furto. A mãe do cantor declarou à polícia que ele enfrentava dívidas relacionadas a jogos de azar e que, pouco antes de morrer, afirmou que os agressores seriam criminosos ligados ao tráfico local.

Outra hipótese considerada pelos investigadores envolve a atuação de agiotas a quem Jefferson também teria contraído dívidas. Ambas as possibilidades estão sendo analisadas pela polícia, que trata o caso, até o momento, como lesão corporal seguida de morte.

A empresa GSM Bahia, citada devido ao uso indevido do uniforme corporativo, divulgou uma nota esclarecendo que Jefferson não possuía mais nenhum vínculo com a companhia:

“A GSM Bahia Provedor de Internet vem a público esclarecer que o indivíduo identificado nas imagens não integra mais o quadro de colaboradores da empresa desde o final de julho. Desde a data de sua dispensa, o ex-funcionário não compareceu para assinar a rescisão contratual, nem para devolver os uniformes, mesmo após diversos contatos e tentativas de resolução por parte da GSM Bahia. Ressaltamos que, a partir de sua saída, não há qualquer vínculo empregatício, funcional ou representativo entre ele e a GSM Bahia, sendo suas ações de inteira responsabilidade pessoal. A GSM Bahia reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e o respeito aos clientes”.

Fonte: AloJuca

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *