O plano da UE para penalizar Israel por ação militar em Gaza – CartaCapital

O governo de Israel votou nesta segunda-feira 4, por unanimidade, a favor da destituição da procuradora-geral Gali Baharav-Miara, uma crítica ferrenha ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mas a decisão foi imediatamente suspensa pela Suprema Corte após a apresentação de um recurso.

O ministro da Justiça, Yariv Levin, anunciou a decisão do gabinete, votada no mesmo dia durante um conselho de ministros, e enviou uma carta a Baharav-Miara, advertindo-a de que “não deveria tentar se impor a um governo que não confia nela e não pode trabalhar de maneira eficaz com ela”.

Baharav-Miara está em conflito com o governo por questionar a legalidade de algumas decisões tomadas por Netanyahu, especialmente a tentativa em maio passado de destituir o chefe do Shin Bet, Ronen Bar.

A procuradora-geral do Estado, que também é conselheira jurídica do governo, havia proibido Netanyahu de demitir Bar, argumentando que ele estava em situação de “conflito de interesses” devido a uma investigação do Shin Bet sobre aliados de Netanyahu suspeitos de receber subornos do Catar.

Após a decisão do gabinete de destituir a procuradora-geral, o partido opositor Yesh Atid e várias ONGs apresentaram recursos à Suprema Corte com urgência para anular a decisão.

A Suprema Corte suspendeu a decisão, impedindo o governo de nomear um substituto.

Os recursos serão examinados dentro de um prazo de 30 dias, especificou a instituição.

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