Um casal denunciou a Maternidade Climério de Oliveira, em Salvador, após o filho recém-nascido sofrer fraturas e complicações graves de saúde. Segundo os pais, o bebê nasceu no dia 10 de junho por cesariana, em uma gestação em que já havia sido identificado que o bebê estava em posição sentada (pélvica). Segundo os pais, durante o procedimento, ao ser retirado, o recém-nascido teve a perna e o fêmur quebrados.
Após o parto, o bebê foi colocado em um berço ao lado da mãe, ainda na enfermaria. O pai percebeu que o filho não movimentava uma das pernas e alertou a equipe. Três dias depois, a perna lesionada estava roxa e muito inchada. Apenas então os médicos o transferiram para a UTI Neonatal (CTI), onde ficou um dia antes de ser regulado para o Hospital Geral Roberto Santos.
No novo hospital, o bebê foi internado em estado grave no dia 14 de junho, sem a presença da mãe, que não foi admitida. Segundo o pai, desde então, o estado de saúde da criança se agravou: contraiu uma infecção ainda na maternidade, sofreu falência múltipla dos órgãos, precisou passar por uma cirurgia de emergência para retirada do intestino grosso, está com bolsa de colostomia e permanece entubado.
Os pais registraram queixa na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCCA) e aguardam a realização de perícia médica no bebê. O caso levanta suspeitas de erro médico e negligência, e a família cobra respostas e responsabilização dos envolvidos.
Até o momento, a maternidade não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
