Uma jovem mãe denunciou casos de negligência e maus-tratos sofridos durante seu atendimento na Maternidade Climério de Oliveira, em Nazaré, Salvador. Segundo o relato da paciente, ela deu entrada na unidade no dia 13 de outubro de 2024 para o parto de sua filha, mas só passou pelo procedimento cirúrgico cinco dias depois, em 18 de outubro, após dias de indução de parto.
A jovem afirma que sua bolsa estourou no dia 17, mas a cesariana só foi realizada no dia seguinte, quando o bebê já apresentava sinais de sofrimento fetal e ausência de líquido amniótico. Além disso, ela relatou que sua pressão arterial chegou a atingir 21mmHg durante o internamento, e que a aplicação da raquianestesia envolveu mais de 50 tentativas de furadas, gerando surtos de desespero.
Após o parto, mesmo apresentando quadro de hemorragia ao tentar se levantar da cama, ela recebeu alta hospitalar no dia 21. De volta à sua residência, o ponto da cirurgia teria se rompido, forçando-a a retornar à maternidade no dia 23, onde os pontos precisaram ser refeitos.
