Uma mãe recorreu ao Alô Juca, para denunciar a complicada situação enfrentada após a internação da filha de apenas 3 anos no Hospital Mater Dei, localizado na Avenida Vasco da Gama, na capital baiana.

De acordo com Taís Fraga, a criança está internada há cerca de dez dias devido a um quadro de infecção urinária que exigiu atenção emergencial. Ainda segundo a mãe, ela entrou com a filha na unidade de saúde pelo plano de saúde Blue Company, que, até então, cobria atendimentos de emergência na capital.

Porém, o que deveria ser uma situação de atendimento imediato se complicou quando Taís recebeu a informação de que o plano de saúde havia sido descredenciado dos hospitais com emergência pediátrica em Salvador. Como consequência, o Hospital Mater Dei informou que a alternativa era regularizar a criança pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas sem previsão de tempo de espera definido, o que poderia colocar a saúde da criança em risco, pois ela permaneceria aguardando regulação sem receber os atendimentos necessários.

Para evitar atrasos no tratamento, Taís optou por continuar pagando pelos custos do atendimento particular, incluindo exames e internação, enquanto busca uma solução judicial para garantir o ressarcimento dessas despesas e a continuidade do tratamento da filha. Ela afirmou que entrou com uma liminar para obrigar o plano de saúde a cobrir os custos do internamento e ressarcir os valores gastos até o momento.

“Óbvio que não ia interromper o tratamento e exames da minha filha, pra transferi-la pro hospital do SUS, perder tempo e prejudicar ainda mais ela. Optei em continuar pagando as consultas emergenciais e entrei com uma liminar na justiça, para que obrigue o plano de saúde pagar o internamento e o hospital ressarcir todos esses custos particulares e danos morais que estou tendo”, declarou Taís.

Tentamos contato com a Blue Company, mas até o momento, a única resposta recebida foi por meio de atendimento automatizado, sem retorno oficial ou esclarecimentos sobre a situação. O Alô Juca continuará acompanhando a situação até que as autoridades e a própria operadora se posicionem para solucionar o impasse e garantir a saúde e o bem-estar da criança.



Fonte: AloJuca

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