O fato é que, concretamente, a operação Baixo Augusta resultou na abertura de uma ação penal que ele responde na Justiça Federal Criminal, e essa ação penal ainda não foi julgada, segue sob sigilo, mas posso assegurar, como defensor constituído naquele processo, que a prova documental, corroborada pelas testemunhas e colaboradores, assim como pela quebra de sigilo bancário e fiscal do Cloves e de toda sua família, não ratifica a informação preliminar e sem qualquer fundamento na época veiculada, no sentido de que ele, na qualidade de servidor público lotado na Secretaria da Receita Federal, teria recebido vantagem no valor de cento e sessenta milhões de reais para beneficiar qualquer empresa.