Ministério da Saúde dialoga sobre ferramentas de apoio para o controle da tuberculose

O Ministério da Saúde – por meio do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (Dathi/SVSA) – realizou webinário para abordar ferramentas de apoio para o controle da tuberculose. O evento ocorreu na terça-feira (15) para apresentar orientações sobre a atualização dos livros de registro de pessoas com sintomas respiratórios de tuberculose e o de acompanhamento do tratamento, além da 2ª edição do livro de registro para investigação e acompanhamento de pessoas em tratamento preventivo.

O webinário contou com palestras dos consultores Luiz Arroyo, José Nildo Barros e Karina Casado, técnicos da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM/Dathi/MS). O encontro foi voltado para coordenadores estaduais e de capitais, profissionais de saúde, pesquisadores(as), estudantes, sociedade civil e demais parceiros(as) engajados na resposta à tuberculose.

Durante o encontro, foram abordados o monitoramento e fortalecimento da cascata de cuidado no contexto do registro de pessoas em tratamento preventivo da tuberculose, bem como as ferramentas para qualificar a informação nos serviços de saúde com o uso de registros de pessoas com sintomas respiratórios e para o acompanhamento do tratamento da tuberculose.

Para a coordenadora-geral da CGTM, Fernanda Dockhorn, as atualizações das tecnologias devem estar alinhadas às necessidades das pessoas afetadas pela doença em suas diferentes fases — desde a identificação de sintomáticos respiratórios de tuberculose até o tratamento e a prevenção —, considerando o forte determinante social que caracteriza a doença. “Estamos adotando uma linguagem mais humanizada, centralizando as pessoas e não apenas a doença em si”, afirma.

Para ela, reconhecer precocemente os sintomas, ampliar o acesso ao tratamento preventivo e qualificar o acompanhamento terapêutico são ações que só são efetivas quando as tecnologias estão alinhadas com as realidades do território e às necessidades das pessoas atendidas.

A coordenadora afirmou ainda que as ações da atual gestão refletem a busca pelo alcance das metas do controle da tuberculose. “A qualificação das informações por meio de ferramentas de fácil acesso pelos profissionais de saúde é essencial para garantir o diagnóstico precoce, o início oportuno do tratamento, o monitoramento efetivo dos casos e realização do tratamento preventivo da tuberculose”, explica.

Ministério da Saúde



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