Um episódio lamentável marcou a tarde desta terça-feira (13) na Escola Estadual João Batista Neves. Durante a tentativa de apurar a entrada de homens armados que sequestrou um adolescente de 14 anos na instituição de ensino, a equipe de reportagem do programa Alô Juca foi duramente hostilizada por um funcionário da escola, que proferiu xingamentos e tentou impedir o trabalho da imprensa.
A presença dos suspeitos armados no local gerou pânico entre pais, alunos e moradores da região. Mesmo diante da gravidade da situação, a direção da escola não se pronunciou, e nenhum responsável apareceu para esclarecer o ocorrido ou tranquilizar a comunidade.
Enquanto buscava informações, a repórter Daniela Mazzei foi alvo de agressões verbais por parte de um servidor da escola. “O que vimos foi um completo desrespeito. O funcionário estava na porta, gritando, xingando a equipe, impedindo o trabalho e agindo com covardia”, relatou a jornalista ao vivo durante a transmissão.
Indignado, Juca questionou a postura da escola. “Ele deixou os traficantes entrarem, mas se volta contra quem está aqui tentando informar os pais, as famílias. Cadê a direção da escola? Quem é esse valentão que prefere xingar mulher e atacar quem trabalha? Isso é inadmissível”, afirmou.
O Alô Juca solicitou um pronunciamento a Secretaria Estadual de Educação e aguarda um retorno.