A saída de Juscelino Filho do comando do Ministério das Comunicações foi formalizada nesta quarta-feira 9, em publicação no Diário Oficial da União (DOU). Ele pediu demissão na véspera, após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em um suposto esquema de desvio de verbas de emendas parlamentares do período em que era deputado federal.
“A decisão de sair agora também é um gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro. Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer”, disse o agora ex-ministro em carta aberta.
No Diário Oficial, consta que Juscelino sai “a pedido”. A exoneração é assinada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que é o presidente da República em exercício diante da viagem do titular, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Honduras.
O DOU não traz o nome do substituto de Juscelino. O União Brasil, partido do ex-ministro, quer que a vaga seja ocupada pelo deputado federal maranhense Pedro Lucas Fernandes. Cabe a Lula aceitar – ou não – a indicação.