Dois anos após o brutal assassinato do empresário Darlan Araujo Cabral da Silva, seus pais, Sandra e Cabral, ainda vivem a angústia de não terem respostas concretas sobre o caso. O crime, ocorrido na madrugada de 14 de agosto de 2022, deixou uma ferida aberta na família, que clama por justiça e esclarecimentos.
Darlan, conhecido como “DJ Darlan”, foi atingido por vários disparos de arma de fogo na Rua 15 de Novembro, em Amargosa, após uma discussão trivial com o acusado J.P.D.S. A altercação começou durante um show da banda “Unha Pintada” no Clube AABB, quando um esbarrão acidental gerou uma briga entre os dois. Na confusão, Darlan desferiu um soco em J.P.D.S., que, em resposta, foi até sua casa, pegou uma arma e, posteriormente, disparou contra Darlan na porta de sua residência. Os tiros atingiram a vítima no tórax, nas pernas e na mão. Darlan foi socorrido e transferido para o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, onde lutou pela vida na UTI até o dia 19 de agosto de 2022, quando não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Apesar de J.P.D.S. ter sido preso e confessado o crime, atualmente ele está em liberdade, o que gera revolta nos pais da vítima. Em entrevista ao site Alô, Sandra Araújo Maria da Silva, mãe de Darlan, desabafou: “Não sabemos por que nosso filho morreu, e agora o homem que tirou a vida dele está solto. Queremos que ele volte para a prisão e pague pelo que fez”.
O Alô Juca entrou em contato com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para obter mais informações sobre o processo e aguarda uma resposta para atualizar a reportagem. O Alô Juca também está à disposição para ouvir o suspeito do crime ou sua defesa, caso desejem se manifestar.
